O TRIDENTE DE EXU

Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos


Quando falamos no tridente alguns pensam ser uma forma do mal, mas isso não é verdade desde o primórdio da natureza Deuses e Tridentes já se misturavam, videm Poseidon o Deus dos Mares. O Tridente é o Simbolo do Poder e assim é com Exu. O Significado do Tridente de Exu na Umbanda é explicado no seguinte texto.:

"O tridente é uma simbologia magística do ternário em conjunção com a mãe terra, ou seja representa as três pontas voltadas para cima, buscando alcançar o limiar das alturas e com isso, a evolução espiritual que se faz necessário a todos os seres, quer sejam encarnados, quanto desencarnados, e sendo que a sua base vai a terra, é indicativo que essas entidades (Exus e Pombagiras) estão atreladas à vida mundana da terra e com ela buscam a sabedoria e o equilíbrio necessário para que assim possam crescer materialmente.O tridente em si mesmo, possui os quatro elementos primordiais: o ar água e fogo devido as suas três pontas voltadas para cima, e ao elemento terra (que é associado simbolicamente pelo numero 4) devido a haste central que tem como base a terra, formando em si mesmo uma ferramenta magisticamente perfeita.

Isso prova mais uma vez que Exu é o Rei da Encruzilha da encruzilhada dos elementos o senhor que domina todos elementos.

Diz-se que o Tridente em curva (Vermelho) é de Pomba-Gira e o Reto (Preto) é o de Exu, mas na verdade os Tridentes Curvos são de entidades do Fogo e do Ar e os Retos de Exus da Água e da Terra.

Que Oxalá nos abençoe sempre


  Saravá .'.

EXU SETE LIRAS

Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos


O Exu Sete da Lira ou Sete Liras é muito conhecido. Ligado aos ganhos materiais, chamado de Exu do Dinheiro.

O Rei da Lira se apresenta como Exu, muito embora suas características originais o liguem mais ao mundo da encantaria, onde é conhecido como Sete Rei da Lira, José das Sete Liras ou o Rei das Sete Liras. Poucos conhecem a sua história como encantado, que começa na Idade Média e vai até a sua reencarnação no século dezenove. Na Espanha Medieval, havia um casal: Caio e Zelinda. Caio era um descendente de gregos, que tocava e fabricava instrumentos musicais, especialmente liras. Zelinda era uma bela negra africana, que escondida dos poderosos da época, fazia rituais mágicos.Tiveram um filho chamado José, que era muito inteligente e tocava instrumentos como ninguém. O garoto herdou do pai o gosto para tocar e fabricar liras, das quais construía 7 diferentes modelos. Da mãe herdou os poderes paranormais: curava pessoas doentes, movia objetos com o olhar, tinha sonhos premonitórios, via a aura das pessoas etc. Na adolescência, conta a lenda que o garoto passou a incorporar espíritos enquanto tocava e uma destas almas seria a do bíblico Rei Davi. Por fazer muito sucesso com as mulheres, um marido ciumento entregou-o para os representantes da igreja, acusando José das Sete Liras de bruxaria. Foi queimado na fogueira pela Inquisição.


A fama do Exu Sete Rei da Lira que baixava em Mãe Cacilda começou a crescer rapidamente devido à característica inusitada de suas giras - onde todo tipo de música poderia ser cantada e tocada - e no uso impressionante da ingestão de vários litros e litros de "marafo", além da roupa ritualística bordada em veludo preto, botas, capas e cartola. Quem presenciou a manifestação deste espírito se impressionou com o magnetismo e com a capacidade de movimentação das pessoas que acorriam ao seu templo, em Santíssimo, um bairro do Rio de Janeiro. Corriam as notícias de boca a boca, dos casos de cura de doenças gravíssimas etc e rapidamente a gira de seu Sete chegou à marca impressionante de mais de cinco mil pessoas por rito.

Compositora e escritora, Mãe Cacilda tinha um programa na Rádio Metropolitana de Inhaúma e o caso é que a fama de seu 7 se espalhou tanto que artistas como Tim Maia, Freddie Mercury e o grupo Kiss estiveram por lá sabe-se lá por qual razão, até que um dia alguém foi até o terreiro e desafiou o Exu a baixar em rede nacional. Ao contrário do que se esperava, o seu Sete concordou e foi aí que o "dendê ferveu"!

A entidade obteve destaque na mídia brasileira a partir da apresentação ao vivo, pela TV Globo e pela extinta TV Tupi, de sessões que causaram viva polémica:

À época, afirmou-se que a então a primeira-dama D. Cyla Médici, esposa do presidente Emílio Garrastazu Médici, teria mergulhado em transe, enquanto assistia ao programa;Como consequência, ambas as emissoras de televisão assinaram um protocolo de auto-censura à época.

O nome da entidade também se liga a um momento da carreira do cantor Tim Maia, no início daquela década, quando era adepto da seita Universo em Desencanto, liderada por Manuel Jacinto Coelho
Incorporada pelo Exu "Seu" 7 Rei da Lira Cacilda havia transformado os programas de Chacrinha e Flávio Cavalcanti num verdadeiro ritual de Kimbanda, daqueles mais bravos. Não se questiona aqui a veracidade da presença do Exu naqueles momentos, ou se é válido esse tipo de exposição ou de manifestação em público, mas há a verdade inquestionável de que algum poder realmente tomou conta das pessoas naqueles programas, pois platéia, cantores, assistentes de câmera, seguranças, contrarregras e outros entraram em transe, desmaiaram ou foram "mediunizados" por exus e outras entidades.




Capa da Matéria
Inabalável, seu Sete da Lira após "tocar a macumba" no programa de Flávio Cavalcanti, sem desincorporar saiu de carro dos estúdios da TV Tupi acompanhado por seus cambonos e foi até os estúdios da Rede Globo no programa do Chacrinha e nem bem entrou no palco, o mesmo fenômeno aconteceu: Chacretes, músicos, diretores e outros entraram em transe.


O próprio Chacrinha, o rei da caricatura e da esbórnia ficou sem ação, conforme o relato do professor universitário Paulo Duarte: "(...) me causou espanto, assistir, há dias àquele espetáculo de 'Seu Sete', apresentado como se fosse um retrato do Brasil: uma 'mandingueira' de cartola e charuto, espargindo cachaça pela multidão em transe, como um sacerdote o faz com água benta. Um adolescente entrou para colaborar, quando foi 'tomado' diante da Mãe de Santo. Esta, que já bebera em público largos goles de pinga, esborrifou-lhe o rosto com um pouco da bebida, aos efeitos mágicos da qual o moleque voltou à razão em meio ao alvoroço da multidão, sob o patrocínio de um Chacrinha mais inconsciente que legítimo".

Mas o evento mais grave e interessante aconteceria longe, no centro do poder: estavam assistindo aos programas o então presidente Médici e sua esposa D. Cyla. Indignado, o general iria tomar algumas "providências" contra Mãe Cacilda, quando, subitamente, ao seu lado, D. Cyla, incorporada, dá uma sonora gargalhada, pede uma rosa, uma champanhe e diz pro presidente não mexer com quem não podia...

Que Oxalá nos abençoe sempre


 Saravá .'.

OLUBAJÉ

Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos


O Olubajé festa tradicional em casa de Candomblé, também feita na Umbanda, realizada em agosto na Umbanda pelo sincretismo com São Roque. Olubajé é um ritual anual para Obaluaiê e feito em casas de todo Brasil, sendo obrigatório em casas onde haja feito um Yawo (Filho) de Obaluaiyê há menos de sete anos ou o próprio Zelador ou Zeladora seja deste Orixá.Olubajé é uma palavra de origem Iorubana e significa Olú : Aquele Que; Ba : Aceita; Je : Comer.


Lenda de Origem do Olubajé

Diz uma lenda que Xangô, um Rei muito vaidoso, deu uma grande festa em seu palácio e convidou todos os Orixás, menos Obaluaiyê, pois as suas características de pobre e de doente assustavam o rei do trovão. No meio do grande cerimonial todos os outros Orixás começaram a notar a falta do Orixá Rei da Terra e começaram a indagar o porquê da sua ausência, até que um deles descobriu de que ele não havia sido convidado.
Todos se revoltaram e abandonaram a festa indo a casa de Obaluaiyê pedir desculpas, Obaluaiyê recusava-se a perdoar aquela ofensa até que chegou a um acordo; daria uma vez por ano uma festa em que todos os Orixás seriam reverenciados e este ofereceria comida a todos desde que Xangô comesse aos seus pés e ele aos pés de Xangô.


Nascia assim a cerimónia do Olubajé. Porém, existem diversas outras lendas que narram outros motivos sobre o porquê de Xangô e Ogum não se manifestarem no Olubajé.




Olubajé é ritual especifico para o orixá Obaluayê, indispensável nos terreiros no sentido de prolongar a vida e trazer saúde a todos os filhos e participantes do axé.
Ficheiro:Olubaje.jpg

 Que Oxalá nos abençoe sempre


 Saravá .'.

INTOLERÂNCIA RELIGIOSA (Evangélicos invadem terreiro)

Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos

Queridos amigos e irmãos espiritualistas em geral segue abaixo um video postado dia 08/08/2011 isto é a quatro dias atrás uma verdadeira vergonha, um absurdo em nosso pais, agredindo a Umbanda e o Candomblé. Por favor vejam e compartilhem tal absurdo para que assim todos fiquemos alerta para reivindicarmos nossos direitos. Vídeo que mostra bem a Intolerância Religiosa. #naoaintolerancia






Que Oxalá nos abençoe sempre


 Saravá .'.

OBALUAE EM OUTRAS MITOLOGIAS

Olá irmãos


 Que a paz de Oxalá esteja com todos

Assim como os outros Orixás, Obaluae também está presente em outras mitologias, com outro nome a sua energia transformadora aparece em outras crenças e seitas:

Eis alguns espiritos ancestrais ou deuses relacionados com a morte, ou seja, com a passagem entre este mundo dos vivos e o mundo dos mortos, ou o mundo dos espiritos.
Estes espiritos ancestrais, em muitas culturas vistos como Deuses, assumem particular importancia na Magia Negra, pois sao espiritos guardioes da passagem entre o mundo dos vivos e o mundo dos espiritos.
E sendo a Magia Negra, ( e branca), fundamentada na pratica da invocação de espiritos, ( espiritos dos mortos ou outros tipos de espiritos), estas entidades ou deidades assumem um papel fundamental nos procedimentos magicos da feitiçaria e bruxaria.

Anubis - deus egipcio do submundo, dos mortos, dos embalsamentos e dos cemiterios. Ele guarda as sepulturas e conduz as almas ao julgamento.




Anubis

Azrael - de acordo com o Corão, é o anjo da morte que recolhe as almas no momento do falecimento. Ele é um dos 4 mais elevados anjos de Alá.

Barão Samedi - o Lua Vodu da morte. È este Deus que controla a passagem entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos.



Cizin

Cizin- Deus Maia da morte e da Transformação
Hades - deus grego que governa o submundo ou o mundo dos mortos. È tambem o Deus que faz a passagem pro outro mundo.




Mors
Mors - deus romano da morte, visto , ( segundo os textos de Ovídio), como uma figura de um cadaver vestido num sudário e segurando uma ampulheta nua mao, e uma foice na outra..( Assim como São Lázaro)

Yama - deus Hindu da morte, que julga os mortos.






Que Oxalá nos abençoe sempre


 Saravá .'.

OMULU, OBALUAYE, XAPANÃ, SAPATÁ.

Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos


De origem Jeje, é o deus da varíola, da peste, das doenças da pele e hoje em dia da Aids. Omolu e Obaluaê, são as manifestações velho e jovem de um mesmo Orixá, chamado Xapanã. Suas cores são o vermelho, o amarelo e o preto, que veste sob capuz de palha-da-costa enfeitado com búzios. Seus colares são também de búzios e contas de louça branca intercaladas com pretas ou, então, brancas intercaladas com pretas e vermelhas. Dança portando um instrumento denominado Xaxará, espécie de cetro. Homenageado às segundas feiras ou Sábados. Sua saudação é Atotô!

APRESENTAÇÃO ALDEIA DE CABOCLOS


Este Orixá conhecido por sua fúria e vingança contra malfeitores e pessoas que tratam as coisas sem o devido respeito e honestidade, é muito respeitado em todas as Nações da África ao Brasil. Pertence a Xapanã todas as doenças materiais e espirituais, principalmente as doenças de pele, como varíola e a lepra, com estas normalmente castiga quem merece. Uma de suas missões no mundo material e espiritual, é varrer as coisas que não tem mais utilidade, por este e outros motivos, é um dos Orixás que responde junto com Xangô e Iansã pelos processos de desencarnação, pelos cemitérios, pela destruição e em defesa dos espíritos maléficos.

Sua Mãe, Nanã Burukun, abandonou-O na praia quando pequeno por suas feridas em grande quantidade. Xapanã foi recolhido as profundezas do oceano, cuidado e criado por Iemanjá, que fez para Ele uma roupa de palha-da-costa, cobrindo-O da cabeça aos pés. Assim Após uma rajada de vento de Iansã  levantou-se a roupa de balha do Babá e todos orixás viram suas chagas e zombaram dele, assim Ele despejou sua ira sobre

 todos. Olorun então o proibiu de ser saudado no mesmo ambiente de todos os outros. Diz ainda a lenda que Iemanjá lavou o corpo de Obaluae nas águas e suas feridas explodiram se transformando em pipoca.

 Que Oxalá nos abençoe sempre


 Saravá .'.

OMULU O ORIXÁ DA REGENERAÇÃO

Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos


Omulu é o orixá que rege a morte, ou no instante da passagem do plano material para o plano espiritual (desencarne).
É com tristeza que temos visto o temor dos irmãos umbandistas quando é mencionado o nome do nosso amado Pai Omulu. E no entanto descobrimos que este medo é um dos frutos amargos que nos foram legados pelos ancestrais semeadores dos orixás em solo brasileiro, pois difundiram só os dois extremos do mais caridoso dos orixás, já que Omulu é o guardião divino dos espíritos caídos.

Mas ele não pune ou castiga ninguém, pois estas ações são atributos da Lei Divina, que também não pune ou castiga. Ela apenas conduz cada um ao seu devido lugar após o desencarne. E se alguém semeou ventos, que colha sua tempestade pessoal, mas amparado pela própria Lei, que o recolhe a um dos sete domínios negativos, todos regidos pelos orixás cósmicos, que são magneticamente negativos. E Tatá Omulu é um desses guardiões divinos que consagrou a si e à sua existência, enquanto divindade, ao amparo dos espíritos caídos perante as leis que dão sustentação a todas as manifestações da vida..

Ele é o excelso curador divino pois acolhe em seus domínios todos os espíritos que se feriram quando, por egoísmo, pensaram que estavam atingindo seus semelhantes. E, por amor, ele nos dá seu amparo divino até que, sob sua irradiação, nós mesmos tenhamos nos curado para retomarmos ao caminho reto trilhado por todos os espíritos amantes da vida e multiplicadores de suas benesses. Todos somos dotados dessa faculdade, já que todos somos multiplicadores da vida, seja em nós mesmos, através de nossa sexualidade seja nas idéias, através de nosso raciocínio, assim como geramos muitas coisas que tornam a vida uma verdadeira dádiva divina.
O orixá Omulu atua em todos os seres humanos, independente de qual,. seja a sua religião. Mas esta atuação geral e planetária processa-se através de, uma faixa vibratória especifica e exclusiva, pois é através dela que fluem as irradiações divinas de um dos mistérios de Deus, que nominamos de "Mistério da Morte".

No antigo Egito ele foi muito cultuado e difundido e foi dali que partiram sacerdotes que o divulgaram em muitas culturas de então. Mas com o advento do Cristianismo seu culto foi desestimulado já que a religião cristã recorre aos termos "anjo" e "arcanjo" para designar as divindades. Logo, nada mais lógico do que recorrer ao arquétipo tão temido do "Anjo da Morte", todo coberto de preto e portando o alfanje da morte, para preencher a lacuna surgida com o ostracismo do orixá ou divindade responsável por este momento tão delicado na vida dos seres.
O culto a Tatá Omulu surgiu entre os negros levados como escravos ao antigo Egito, que o identificaram como um orixá e o adaptaram às suas culturas e religiões. Com o tempo, ele foi, a partir desse sincretismo, assumindo sua forma definitiva, até que alcançou o grau de divindade ligada à morte, à medicina e às doenças. Já em outras regiões da África, este mistério foi assumindo outras feições e outros orixás semelhantes surgiram, foram cultuados e se humanizaram.

Que Oxalá nos abençoe sempre


 Saravá .'.