ZACAT

Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos


Continuamos com os ensinamentos dados pelos profetas de Deus. Hoje o ensinamento é o Zacat, um ensinamento passado por Maomé no Alcorão. Este ensinamento lembra muito o "Dando que se Recebe" um ensinamento de Jesus que São Francisco de Assis tinha como lema de vida.

"E lhes foi ordenado que adorassem sinceramente a Deus, fossem monoteístas, observassem a oração e pagassem o Zakat; esta é a verdadeira religião." (Alcorão Sagrado 98:5)

Zakat , Zacat ou Zakah (árabe: زَكَاة ) é um tributo religioso, impropriamente traduzido como esmola. É o terceiro dos cinco pilares do Islão. Significa, literalmente, "crescer" ou "aumentar".
O seu pagamento é anual e obrigatório para todos os muçulmanos. De uma maneira geral incide sobre 2,5% da riqueza de cada pessoa. Cada muçulmano pode escolher a altura mais adequada do ano para pagar o zakat, mas muitos optam por fazê-lo no mês sagrado do Ramadã.

Segundo o islão, toda a riqueza é oriunda de Allah. Aqueles que tiveram a sorte de beneficiar da sua riqueza devem por sua vez apoiar os membros mais desfavorecidos da comunidade muçulmana (a umma). O não pagamento do zakat é entendido como um pecado que será julgado no Dia do Juízo Final (Yaum al-Qiyamah). Este tributo é também visto como uma forma de purificação do crente.

O dinheiro obtido a partir do zakat deve ser gasto de preferência na comunidade local.
O Alcorão estabelece oito categorias de beneficiários do zakat:
Fakir - os muçulmanos pobres e os que não conseguem arranjar trabalho;
Miskin - os muçulmanos que não conseguem alcançar com o seu trabalho o mínimo para satisfazer as suas necessidades e as da sua família;
Amil - os colectores do zakat;
Muallaf - os convertidos ao islão e que em função da sua conversão possam ter perdido bens e sofrido dificuldades económicas;
Riqab - os muçulmanos que se queiram libertar do estatuto de cativo de guerra ou de escravo;
Gharmin - os muçulmanos endividados, desde que estas dívidas tenham sido contraídas para satisfazer as necessidades básicas;
Fisabillillah - os muçulmanos que lutam pela causa de Allah, o que pode incluir a construção de mesquitas, hospitais, escolas, o investimento em obras de divulgação do islão ou a defesa da comunidade muçulmana de agressões externas;
Ibnus Sabil - os muçulmanos que se encontram longe do seu lar, necessitando para a eles regressar de uma quantia em dinheiro de modo a cobrir o custo da viagem.

Estas pessoas devem ser tratadas com respeito e o acto de recepção do zakat não deve ser alvo de humilhação.

Os muçulmanos que desejem podem fazer outras contribuições para além do obrigatório zakat. Essas contribuições são chamadas de sadaqa; podem ser em dinheiro ou assumir outras formas, como um gesto amigável ou uma palavra de conforto a uma pessoa em crise. É importante que sejam feitas discretamente e sem que a pessoa seja movida pela vaidade.

Que Oxalá nos abençoe sempre


Saravá .'.

DOZE CAUSAS DO ETERNO RETORNO




Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos


Continuando com as postagens hoje é um dos ensinamentos de Gautama Sidartha, o Buda mais conhecido. Buda nos diz asDOZE CAUSAS DO ETERNO RETORNO, que é o entendimento da "Lei do Retorno" a origem do sofrimento ou a explicação do porque voltamos a nascer uma e outra vez neste reino ou em outros

1-Há ignorância.
2-A ignorância condiciona as formações mentais.
3-As formações mentais condicionam a consciência.
4-A consciência condiciona a mente e o corpo.
5-A mente e o corpo condicionam os sentidos.
6-Os sentidos condicionam o contato.
7-O contato condiciona a sensação.
8-O sentimento condiciona o desejo.
9-A ânsia condiciona o apego.
10-O apego condiciona o processo de chegar a Ser.
11-O processo de chegar a ser condiciona o renascimento.
12- O renascimento condiciona a decadência e a morte, e também a pena, lamentação, dor e desespero.

Para entender o profundo significado destas doze causas do eterno retorno há que apelar à gnose de todos os tempos.

Temos que saber que o último elo é a ignorância.

A ignorância é tudo contrário ao conhecimento, e é indubitável que conhecimento é Gnose, Gnose é a chama da chama, com a qual podemos fazer luz até no mais distante rincão do Universo. Gnose é o fogo devorador que consome toda ignorância e é capaz de oferecer à Essência a Verdade Última e a liberação total de todo encadeamento à Roda do Samsara.

Tal e como viu Sakyamuni, a origem da causa do nosso sofrimento coincide grandemente com as diferentes Regiões Sefiróticas do Universo.Vejamos de que maneira:

Há ignorância.A Chispa Virginal emanada do Absoluto não tem Auto-realização e Autoconsciência de si mesma, portanto, precisa adquirir experiência e necessita ir se desdobrando plano após plano.
A ignorância condiciona as formações mentais.
Hermes Trismegisto diz: «Tudo é mente, o universo é mental», portanto, os seguintes desdobramentos da
Mônada ou Chispa Virginal já estão condicionados pela ignorância e arrastam visão subjetiva do próprio Universo que nos rodeia.

Que Oxalá nos abençoe sempre

 Saravá .'.

A OVELHA DESGARRADA



Olá irmãos




Que a paz de Oxalá esteja com todos 


Continuando as postagens de Março hoje mais uma parábola de Jesus Cristo, mais uma lição deste grande profeta, que foi o maior de todos. Nosso querido Pai Oxalá.

A PARÁBOLA DA OVELHA DESGARRADA 

Escrito por (Lucas, capítulo 13º, versículos 3 a 7) 
 Nos campos da Palestina, a terra onde Jesus nasceu, havia um homem que tinha cem ovelhas.
Era um pastor, pois ele mesmo as apascentava.
Com muito cuidado e bondade levava suas ove­lhinhas aos lindos campos, onde havia bom pasto para elas. Levava-as também às fontes, onde elas encontravam água fresca e limpa.
O pastor era muito carinhoso e bom, e suas ove­lhas o seguiam confiantes.
Um dia, uma ovelhinha fugiu do rebanho. Que teria pensado ela, para assim abandonar o pastor e suas irmãzinhas?
Certamente pensou que, além daqueles pastos onde vivia, havia pastagem melhor e mais rica. Pobrezinha! Não pensou nos perigos que poderia enfrentar longe do seu pastor. Não pensou que po­deria encontrar, numa noite qualquer, sozinha, al­gum lobo ou alguma hiena que a devorasse. Não, a ovelhinha não pensou nos perigos... Pensou que era melhor ser sozinha, ser livre, correr pelos campos e pelas pastagens, solta, sem a vigilância de seu dono e sem a companhia de suas irmãs. E fugiu...
Correu muito, para livrar-se do pastor e para não ser vista pelas companheiras...
Mesmo assim, o pastor, que cuidava de suas cem ovelhinhas, sentiu a falta da fugitiva. No aprisco ele contou, logo na manhã seguinte, noventa e nove ovelhas.
Que fez, então, o bondoso pastor?
Deixou as noventa e nove ovelhinhas bem guar­dadas no redil e partiu em busca da ovelhinha des­garrada.
Andou muito o pobre pastor. Procurou-a pelas pastagens próximas e não a encontrou... Andou, andou muito... Subiu montes e vadeou riachos... Só no dia seguinte, encontrou a pobre ovelhinha dei­tada, perto de uma colina, machucada pelos espinhos por ter atravessado uma sebe. Já estava sem forças, sedenta e quase morta!...
Como estava arrependida do que fizera! Com que alegria recebeu o pastor amigo que chegava para salvá-la!
O pastor deu-lhe água, pensou-lhe as feridas, acariciou-a, conversou com ela... Colocou-a depois nos seus braços, acomodando-a bem em seu ombro. E voltou feliz, muito feliz, com sua ovelhinha.
Chegando a casa, chamou seus vizinhos e ami­gos e disse-lhes:
— Alegrem-se comigo, meus amigos, porque já achei a minha ovelhinha que se havia perdido.
Assim também — diz Jesus no Evangelho — haverá mais alegria no Céu por um pecador que se arrepende do que pelo bom comportamento de noven­ta e nove justos.

*

Também esta parábola, filhinho, como a do Fi­lho Pródigo, quer mostrar a você a Infinita Bondade do Céu para com as nossas almas.
A Parábola da Ovelha Desgarrada nos mostra os cuidados que Jesus tem conosco. Tudo Ele fez outrora, quando viveu neste mundo, e tudo ainda faz hoje, da Eternidade, para chamar as almas peca­doras ao arrependimento. Jesus é Bom Pastor. Ele deu Sua vida por nós, que somos Suas ovelhinhas.
A Parábola nos mostra que, longe do Divino Pastor, nós só podemos encontrar sofrimento, peri­gos, miséria e morte.
Mas, se nos arrependermos de nossas faltas, não só daremos alegria ao nosso Bom Pastor — JESUS — como também todo o Céu, todos os nossos Amigos
e Benfeitores Espirituais se alegrarão imensamente.
Haverá “alegria no Céu”, disse o Senhor.
Não queremos dar contentamento a Quem tudo sofreu pela nossa felicidade?
Não queremos dar alegria no Céu aos nossos Benfeitores Queridos que nos protegem e nos ensi­nam o Bem?

Que o seu coração, meu filho, também se arre­penda de suas faltas, mesmo pequeninas, para dar hoje,HOJE MESMO, uma grande alegria ao nosso Bom Pastor, que do Céu vela por nós e nos espera um dia no Seu Reino.

Que Oxalá nos abençoe sempre 


Saravá .'.

A ESCADA DE JACÓ

Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos

Continuando as postagem com o intuito do despertar búdico, o Texto de hoje é Sobre a Escada de Jacó. Jacó ou Jacob é o profeta mais lembrado pelo Judaismo. De Jacó que provém o nome Israel.

ESCADA DE JACÓ "Gênesis 28:11 Tendo chegado a certo lugar, ali passou a noite, pois já era sol-posto; tomou uma das pedras do lugar, fê-la seu travesseiro e se deitou ali mesmo para dormir. Gênesis 28:12 E sonhou: Eis posta na terra uma escada cujo topo atingia o céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela. " Pode ser erro de tradução, pois os anjos desciam do céu e retornavam a ele.

O primeiro princípio Hermético nos ensina que Deus é Mente e o Universo é mental. Segundo a Cabala Deus criou Adão ou Adão Kadmon – modelo da humanidade – e nós fomos criados segundo a imagem do Adão Kadmon. Este é o modelo gerado pela matriz.
Ao encarnar Adão entra em estado de adormecimento, pois não está consciente das encarnações passadas, e assim se submete ao seu próprio destino de forma passiva.
A humanidade, a grande massa humana, ao encarnar está adormecida, como estava adormecido Jacó, quando teve seu sonho relatado pela bíblia. Adormecido estava, ou seja, não possuía ainda uma consciência capaz de lhe indicar os rumos de seu próprio destino.

Da mesma maneira, o estado de consciência da maioria das pessoas se encontra, em condição normal, completamente adormecido. A grande massa humana vive sem ter consciência de seu destino, pois os registros das encarnações passadas estão apagadas de sua mente física que, sendo espiritualmente pouco desenvolvida, ainda não conseguiu acesso ao seu banco de dados pessoal. Em seu sonho, Jacó vê uma enorme escada, unindo a Terra ao Céu, e pela qual sobem e descem Anjos, (na realidade Seraphim, Chatioth Ha Qadesh), Santas criaturas vivas, atarefadas com os afazeres divinos no mundo dos arquétipos. E Jacó exclama: O Senhor está neste Lugar e eu não sabia.
Mas será que nós sabemos? Será que nós dormimos ou estamos despertando? Na realidade, o aperfeiçoamento espiritual de que trata a Cabala tem a ver com este despertar. A humanidade toda precisa fazer este trabalho para conseguir alcançar a absoluta união com DEUS e cumprir o total caminho de evolução. Os Anjos nada mais são que a representação da emanação energética evolutiva do próprio DEUS manifestada nos mundos superiores. É pura Energia que se manifesta de estado em estado, do mais sutil ao mais denso, até materializar-se.

A maioria das pessoas vive numa condição que está apenas consciente do seu corpo e seu raio de influência se estende somente ao lado mais egocêntrico de sua personalidade. Existem poucas almas humanas que realmente tomam consciência do seu grau de evolução espiritual, e consequentemente de sua tarefa no atual estagio em que se encontram e que, antes de mais nada, procuram fugir da escravidão da matéria onde cristalizaram seus corpos (em Binah – Saturno) para a atual encarnação em Malkut. Mas é claro que, mesmo poucas, elas existem, em todas as épocas e em todo lugar, independente da religião ou raça à qual pertencem. Elas se destacam das demais, pois conseguem vislumbrar seu próprio destino, tomá-lo inteiramente em suas mãos para cumprir os desígnios de DEUS e tem mais, estas pessoas servem de guias para que muitas outras possam seguir seus ensinamentos.

O estudo da Cabala pode ser uma ferramenta poderosa para nos ajudar a empreender este caminho de evolução, iniciar nosso despertar, mas não é o único. Muitas são as ferramentas que DEUS colocou a nosso dispor. Escolas filosóficas sempre existiram e sua finalidade é esclarecer aqueles que buscam a LUZ. Mas todas as religiões, todas as filosofias de despertar, sejam elas ocidentais ou orientais, requerem muita, muita dedicação, e um trabalho voluntário e solitário por parte do iniciando. Podemos resumir este trabalho em quatro pontos principais que são: QUERER, CONCEBER, FORMAR E EXECUTAR o seu Projeto Espiritual.

Precisamos querer cumprir o processo individual do vir a ser, cumprir nosso destino voluntariamente e regressar ao ponto de partida que é a União com DEUS. É isso que fazem aqueles grandes homens como Ghandi, Cristo, Paramahansa Yogananda, Dalai Lama, e muitos outros que, ao evoluírem espiritualmente, alcançam tal estado de consciência que servem de impulso para a evolução de toda a humanidade. As escolas espiritualistas e as religiões também possuem o mesmo propósito, mesmo se nem sempre seus adeptos o compreendem inteiramente. A Cabala é o ensinamento esotérico do judaísmo, mas não é o único meio de evolução espiritual. Difícil e árduo é o caminho do cabalista, assim como de qualquer aprendiz em qualquer templo de DEUS.

Z`ev ben Shimon Halevi (The Anatomy of Fate – A Anatomia do Destino) escreve que a dificuldade com as operações esotéricas é que, diferentemente dos princípios elementares da aerodinâmica ou da metalurgia, os mundos nos quais elas estão inseridas não podem ser diretamente observados ou medidos. Desta feita o trabalho esotérico é dificilmente demonstrado e muito pouco compreendido. Por isso para executar o seu próprio projeto de vida é necessário tomar consciência de que seremos censurados, mal compreendidos, muitas vezes ridicularizados pelos amigos, familiares e pessoas próximas. Ao buscar o caminho da iluminação acabamos isolados e atrairemos também as forças de oposição, aquelas forças do Mal que não desejam a evolução da humanidade para poder mantê-la escravizada, ao seu serviço.

Então os quatro pilares principais se tornam indispensáveis para a sustentação de nosso trabalho:

QUERER
Significa antes de mais nada exercitar a vontade, forte, inabalável, resoluta e que não desiste diante de nenhum obstáculo.

CONCEBER
Significa compreender, realizar mentalmente, tomar consciência, e também preparar um plano de evolução dentro daquilo que nos foi proposto antes desta encarnação.

FORMAR E EXECUTAR
Realizar o plano para cumprir completamente o seu Projeto Espiritual, significa também aceitar nosso destino depois de tomar consciência. Isso requer um aprendizado longo e penoso, muitas vezes conseguido pela pessoa somente após uma iniciação espiritual. A ajuda de um Guia Espiritual é muitas vezes indispensável, apesar do caminho ser absolutamente solitário. Existem escolas – de várias correntes filosóficas e religiosas – capazes de encaminhar grupos de pessoas no caminho da evolução.

Devemos lembrar que o Microcosmo do ser humano, por ser projetado com os mesmos princípios do Macrocosmo do Universo, é o instrumento através do qual é possível penetrar conscientemente nos Mundos maiores, nos mundos Superiores da evolução, sempre partindo da Matéria, em Assiah, subindo em Ietzirah, Mundo da Formação, em seguida em Briah, Mundo da Criação e por último em Atziluth, Mundo da Emanação. Primeiramente concebemos e treinamos nossos instintos e nossa psique, depois assumimos nosso homem animal e por fim empreenderemos nossa evolução espiritual. Mas entre Briah e Atzilutrh existe o Abismo do qual ninguém retorna a não ser de forma voluntária, como o fazem os grandes mestres ascensionados e como o fizeram e continuarão a fazê-lo todos os Iluminados para ajudar na nossa evolução.

E nós, seres mortais comuns, como podemos DESPERTAR? Como podemos iniciar nosso caminho de ascensão espiritual? A meu ver a Cabala nos oferece uma ferramenta ímpar para cumprir nosso papel com consciência. Eu compreendo que nascemos num momento cósmico determinado anteriormente e que este momento cósmico é único, somente nosso, individual. Como nossa impressão digital cósmica o nosso Mapa Astrológico Natal nos fornece um “retrato” específico das energias atuantes no momento de nosso nascimento. Com a interpretação desse Mapa e o auxilio da Cabala, podemos começar nosso caminho de evolução. Mas estejam certos, o caminho é difícil, longo, cheio de percalços, e o que colheremos não será seguramente o sucesso material, o dinheiro, o reconhecimento público tão efêmeros de nossa vida materialista, mas a harmonia íntima, a tranqüilidade interior e a certeza de que estamos cumprindo nosso Destino Individual de forma consciente, a serviço de DEUS. A PAZ INTERIOR será nossa recompensa.

Para fortalecer nosso EU INTERIOR podemos fazer exercícios de meditação, orar, nos recolher em nosso íntimo, podemos analisar em nossa própria vida nosso comportamento: como somos, quem somos, onde vamos... será que sempre conseguimos realizar nossos objetivos? (Não estou falando somente de objetivos materiais). Se não conseguimos, devemos nos perguntar: onde nós paramos? Por quê paramos? Qual foi o obstáculo que não conseguimos superar? Cumprimos direitinho todas as DEZ etapas que a Cabala nos ensina? Perguntas e perguntas... difíceis as respostas.

Entre uma etapa e outra de nossa evolução no nível superior da consciência individual, existe um caminho de ligação, uma energia em movimento que nos empurra para baixo, rumo à realização, material, e, no sentido inverso, para cima, rumo à realização espiritual. Como usamos essa energia? Nos deixamos levar por essa energia? Compreendemos realmente o movimento da vida por ela gerado e nos integramos a ela de corpo e alma? Ou empacamos como mulas recusando a integração?

Vamos refletir longamente sobre este tema para poder trilhar conscientemente o nosso caminho evolutivo.

Com a aproximação do ano novo todos começam a olhar para trás e a fazer o balanço do ano que se finda. Vamos também fazer isso para procurar compreender nossas falhas e fraquezas, mas vamos fazer sobretudo um plano claro e objetivo para o ano que se aproxima. Nossas metas precisam ser objetivas, nossa vontade fortalecida, nossa compreensão do processo clara e nossa determinação inabalável. Assim cumpriremos a promessa de assumir conscientemente a direção de nosso destino.

O HOMEM consciente cumpre seu destino de evolução em pleno conhecimento e desta forma ajuda a humanidade como um todo. Lembrem-se:
SOMOSTODOSUM!
EHYEH ASHER EHYEH: EU SOU AQUELE QUE SOU. Que Oxalá nos abençoe sempre


Saravá .'.

TAO


Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos

Continuando as postagens sobre os grandes profetas, e pregadores da paz, hoje falamos de um ensinamento muito bonito, chama-se TAO é este ensinamento que deu origem a religião Taoísta, ensinamento dado pelo fundador da seita, Lao Tse.

O conceito de Tao é algo que só pode ser apreendido por intuição. É algo muito simples, mas não pode ser explicado. É o que existe e o que inexiste. Só que nós temos demasiados conceitos dentro da cabeça para o entender como um todo uno.

O Tao é o Caminho da espontaneidade natural. É o que produz todas as coisas que existem. O Te 德 (a Virtude) é o modo de caminhar espontâneo que dá às coisas a sua perfeição.

O Tao não transcende o mundo; o Tao é a totalidade da espontaneidade ou «naturalidade» de todas as coisas. Cada coisa é simplesmente o que é e faz. Por isso, o Tao não faz nada; não precisa de o fazer para que tudo o que deve ser feito seja feito. Mas, ao mesmo tempo, tudo que cada coisa é e faz espontaneamente é o Tao. Por isso, o Tao «faz tudo ao fazer nada».


O Tao produz as coisas e é o Te que as sustenta. As coisas surgem espontaneamente e agem espontaneamente. Cada coisa tem o seu modo espontâneo e natural de ser. E todas as coisas são felizes desde que evoluam de acordo com a sua natureza. São as modificações nas suas naturezas que causam a dor e o sofrimento.

Se entendermos bem a natureza das coisas e conseguirmos esquecer tudo o que aprendemos que tenta ir contra ela, conseguimos fazer tudo o que é possível, com o mínimo esforço. Porque acabamos por deixar as coisas seguirem o seu curso natural. Não fazemos nada (claramente por nossa vontade própria) mas nada fica por fazer.

"Na busca do conhecimento, todos os dias algo é adquirido,
Na busca do Tao, todos os dias algo é deixado para trás.

E cada vez menos é feito
até se atingir a perfeita não-ação.
Quando nada é feito, nada fica por fazer.

Domina-se o mundo deixando as coisas seguirem o seu curso.
E não interferindo."

Tao Te Ching  (Cap.48) - O Livro do Caminho e da sua Virtude- Lao Tse

Para conseguirmos entender o curso natural das coisas e seguirmos o Caminho temos que conseguir desaprender muitos conceitos. Para os podermos desaprender é preciso que antes os tenhamos aprendido. Mas temos que passar a um estado muito parecido com o estado inicial em que estávamos antes de o termos aprendido.
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Se abrirmos os olhos de repente, há um brevíssimo momento durante o qual o nosso cérebro ainda não analisou o que está a ver. Ainda não distinguiu as cores e as formas nem descodificou o que se está a passar à nossa frente. Os taoistas procuram viver o mais perto possível desse estado. É uma renúncia à análise, sempre imperfeita, da realidade.

Que Oxalá nos abençoe sempre


Saravá .'.

O GRÃO DE MOSTARDA

Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos

Irmãos neste mês de março estamos em plena Quaresma, e na Umbanda temos este período para despertamos nosso lado mais sutil, nosso "Eu Cristo", ou "Eu Superior" como dizem os esotéricos, ou os  hinduistas nossa "Iluminação". Nesta época devemos procurar nosso lado búdico isto é perfeito.

Um dos profetas mais perfeitos foi Jesus Cristo, no sincretismo no querido Pai Oxalá, sendo assim neste mês as postagens serão ligadas a esses grandes profetas, grandes sacerdotes como: Jesus Cristo, Moisés, Lao Tse, Gautama Sidartha, enfim homens que chegaram a iluminação.

E para começar, hoje a postagem é sobre um texto muito conhecido, uma parabóla de Jesus Cristo.No Oriente, há uma espécie de mostardeira que chega a dar uma árvore de alguns metros de altura, oferecendo guarida às aves, como diz a parábola de Jesus.
Esta planta é conhecida como cevada, e era muito comum na Palestina por ser um lugar quente, seu ambiente preferido. Seu plantio era feito próximo ao lago Tiberíades e ao longo do rio Jordão, atinge as dimensões de uma árvore de 3 a 4 metros de altura e torna-se lenhosa em sua base. Pintassilgos, sobretudo, que parecem muitos gulosos dos grãos de cevada, vêm em bandos pousar sobre os ramos dessa árvore e comer os seus grãos (os árabes a conhecem como: árvore de cevada).

"O reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda, que um homem tomou e lançou no seu campo. Esse grão é, na verdade, a menor de todas as sementes, mas depois de crescida é a maior das hortaliças, e se faz árvore, de tal modo que as aves vêm fazer ninho em seus ramos. O reino dos céus é semelhante ao fermento, que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha, até que ficasse levedada toda a massa.”

O reino dos céus é comparado aos fenômenos do crescimento e da expansão. O grão de mostarda, tomado como símbolo na primeira, é, de fato, uma semente minúscula; mas, uma vez lançada a terra, auxiliada pela humildade, germina, deita raízes, através das quais assimila os elementos de que necessita; projeta-se então para o ar livre, e já agora, aos bafejos da luz e do calor solar, ramifica-se o seu caule, emite folhas, vai-se desenvolvendo mais e mais, até que reproduz a planta de onde proveio, tornando-se a maior das hortaliças, em cuja ramagem as aves podem pousar e até fazer os seus ninhos.

O fermento, a que se referiu o Mestre na parábola em análise, colocado, igualmente, em pequena porção na massa de farinha, faz que, depois de algum tempo, toda ela fique levedada, determinando-lhe o crescimento, sem o que o pão se tornaria pesado, indigesto, e, portanto impróprio para o consumo, pelas fermentações e perigosos males que produziria no organismo.

O Entendimento Espiritual, semelhantemente, produz profunda e substancial modificação sobre todos os 
elementos da alma humana, transformando-os em preciosos fatores da Evolução.
Assim acontece com a implantação do reino dos céus na alma humana.
Que Oxalá nos abençoe sempre


Saravá .'.