JOSÉ DE ARIMÁTEIA

Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos

Hoje falamos de mais um grande exemplo de vida, um dos grandes amigos de Jesus Cristo.

José de Arimateia era assim conhecido por ser de Arimateia, cidade da Judeia. Homem rico, senador da época, era membro do Sinédrio, o Colégio dos mais altos magistrados do povo judeu. Também conhecido como `Sanhedrin´, formava a suprema magistratura judaica. É venerado como santo católico no dia 31 de agosto. A Bíblia relata que ele era discípulo de Cristo, mesmo que secretamente.

Segundo os evangelhos, José de Arimateia, juntamente com Nicodemos, providenciou a retirada do corpo de Cristo da cruz após solicitação feita a Pôncio Pilatos. Era o dono do sepulcro onde Jesus Cristo, seu amigo, foi embalsamado, numa esplanada a cerca de 30 metros do local da crucificação e de onde ressuscitou três dias depois da morte. Após a retirada do corpo de Jesus, foi preso por seguir a doutrina dele; ficou muitos anos preso. Caifás queria que ele ficasse preso até morrer, mas como José era muito inteligente para negócios lucrativos , o governador depois de Pôncio Pilatos, conversou com os membros do Sinédrio e convenceu a soltá-lo; ambiciosos pelos lucros que ele traria, libertaram Arimateia. José de Arimateia além de trazer riquezas para a sua região, aproveitou as viagens para divulgar os ensinamentos de Jesus Cristo. Atribui-se também a José o lençol de linho em que Jesus foi envolvido, conhecido como Santo Sudário.

De acordo com algumas lendas, José de Arimateia, , teria ficado de posse do cálice da Santa Ceia, levando-o para a Europa. Este cálice ficou conhecido como o Santo Graal, tão mencionado nas Lendas Arturianas.
Era um rico proprietário de minas de zinco e chamado "o conselheiro" por Lucas (luc23:50). Foi ele que após a crucificação solicitou a Poncio Pilatos o corpo de Jesus para um enterro adequado e este consentiu. 
Ele teria enrolado o corpo de Jesus em linho e ervas e colocando num túmulo numa rocha do lado de uma colina, túmulo este que ele José teria mandado fazer para si próprio. Diz ainda a lenda que ele ficou com o Cálice usado na ultima ceia e que é conhecido com o Sagrado Gral, e com alguns espinhos que ele tirou da testa de Jesus ao retira-lo da cruz e ainda que teriam caído em José sangue e suor de Jesus ao retira-lo da cruz. Parte deste sangue teria caído tambem no cajado que ele usava para andar (muito comum na época), hoje chamado de báculo de um bispo e bordão de um peregrino.

Diz a tradição que ao chegar na Inglaterra José fincou seu bordão na terra em Gastonbury e o mesmo se enraizou e tornou-se uma arvore de espinhos e dava flores no dia de Natal. Esta arvore estaria viva até os dias de hoje e pode ser visto pelos turistas em Gastonbury.

José foi uma figura imensamente popular na cristandade e no novo testamento ele foi chamado de " homem virtuoso e direito"(Lc 23:50) e o homem "que estava esperando o reino de Deus" (Mr 15:43) e descrito ainda como sendo "secretamente um discípulo de Jesus ". De acordo com o Evangelho apócrifo de Nicodemus, ele ajudou a estabelecer a comunidade de Lídia.

Ele tambem era uma figura proeminente nas lendas que rodearam o Sagrado Gral e apareceu no romance do 13° século de Robert Barron como José dArimathea, e no décimo segundo século na lenda contada por Willian de Malmesbury da chegada de José na Inglaterra com o Sagrado Gral e a construção da primeira igreja na ilha em Gastonbury. O Sagrado Gral foi escondido e tem um importante papel no folclore inglês e no épico nacional do Rei Arthur e os cavaleiros da Távola Redonda, que o procuraram sem sucesso.

Outra versão diz que ele seria parente distante de Jesus, que teria obtido fortuna com as minas de zinco em Cornwall e que eram amigos desde a infancia e que quando eram adolecentes teria levado Jesus para conhecer as minas. Este fato é o pano de fundo do poema "Jeruzalem "de Willian Blake (1757-1827).

Ele é o padroeiro dos mineiros, coveiros e diretores de funerais.

Na arte litúrgica da igreja ele é apresentado com um velho carregando um pote de óleo (na época usava-se passar óleo e ervas no corpo do mortos antes de enrola-los em linho para serem enterrados ) ou com um cajado florido.

Declaração de José de Arimatéia

"Eu sou José de Arimatéia, aquele que pediu a Pilatos o corpo do Senhor Jesus para
sepultá-lo, e que por este motivo se encontra agora acorrentado e oprimido pelos Judeus,
assassinos e rebeldes a Deus, os quais, além disso, tendo a lei em seu poder, foram a causa
de aflições para o próprio Moisés e, depois de enraivecer o legislador e de não haverem
reconhecido a Deus, crucificaram o Filho de Deus, coisa que ficou bem caracterizada para
quem conhecia a condição do Crucificado. Sete dias antes da paixão de Cristo, foram
enviados de Jericó ao governador Pilatos dois ladrões cujas culpas eram as seguintes:
O primeiro, chamado Gestas, costumava matar viajantes com a espada, ou deixava-os
nus. Quanto às mulheres, ele as pendurava pelos tornozelos, de cabeça para baixo, para
depois cortar-lhes os seios. Tinha predileção por beber o sangue das crianças. Nunca
conheceu a Deus, não obedecia às leis e, violento com era, vinha executando tais ações
desde o início de sua vida.
O segundo, por sua vez, chamava-se Dimas, era de origem galiléia e possuía uma
pousada. Assaltava os ricos, mas favorecia os pobres. Mesmo sendo ladrão, parecia-se a
Tobias, já que costumava sepultar os mortos. Dedicava-se a saquear a turba dos judeus.
Roubou os Livros da Lei em Jerusalém, deixou nua a filha de Caifás, que era na época a
sacerdotisa do santuário, e até mesmo furtou o depósito secreto, colocado por Salomão.
Tais eram seus feitos.
Também Jesus foi detido na tarde do dia 3 antes da Páscoa. E não havia festa nem para
Caifás nem para a turba dos judeus, mas sim uma enorme aflição, por causa do roubo do
santuário, que havia sido praticado pelo ladrão. Chamando a Judas Iscariotes, falaram com
ele. É necessário dizer que este era sobrinho de Caifás, não era discípulo sincero de Jesus,
mas havia sido dolosamente instigado por toda a turba de judeus para que o seguisse. E
isto, não com a finalidade de que se deixasse convencer pelas façanhas que Ele operava,
nem para que O reconhecesse, mas sim para apanhar-Lhe em alguma mentira. E por esta
gloriosa empreitada, davam-lhe presentes e um dracma de ouro por dia. Na época, já estava
há dois anos na companhia de Jesus, como disse um dos discípulos, chamado João."


Acreditasse que José de Arimatéia que deu guarida a Maria Madalena que na época carregava o filo carnal do Cristo. Ele apadrinhou a criança ea cuidou como seu filho, seu nome era Joseph.

Que Oxalá nos abençoe sempre


Saravá .'.

COMO TEMPERAR O AÇO

Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos


Irmãos seguimos ao mês de Ogum, sendo assim a postagem de hoje é um texto muito interessante, com uma profundidade muito grande.


Como temperar o aço

Um ferreiro que, depois de uma juventude cheia de excessos, decidiu entregar sua alma a Deus. Durante muitos anos, trabalhou com afinco, praticou a caridade, mas apesar de toda a sua dedicação nada parecia dar certo na sua vida. Muito pelo contrário; seus problemas e dívidas se acumulavam cada vez mais.

Uma bela tarde, um amigo que o visitava - e que se compadecia de sua situação difícil - comentou: "É realmente muito estranho que, justamente depois que você resolveu se tornar um homem temente a Deus, sua vida começou a piorar. Eu não desejo enfraquecer sua fé, mas, apesar de toda sua crença no mundo espiritual, nada tem melhorado".

O ferreiro não respondeu imediatamente. Ele já havia pensado nisso muitas vezes, sem entender o que acontecia em sua vida.

Eis o que disse o ferreiro: "Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado e preciso transformá-lo em espada. Você sabe como é feito? Primeiro, eu aqueço a chapa de aço num calor infernal, até que ela fique vermelha. Em seguida, sem qualquer piedade, eu pego o martelo mais pesado e aplico vários golpes até que a peça adquira a forma desejada. Logo ela é mergulhada num balde de água fria, e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor, enquanto a peça estala e grita por causa da súbita mudança de temperatura. Tenho que repetir esse processo até conseguir a espada perfeita: uma vez apenas não é suficiente".

O ferreiro deu uma longa pausa e continuou: "Às vezes, o aço chega até minhas mãos e não consegue agüentar esse tratamento. O calor, as marteladas e a água fria termina por enchê-lo de rachaduras. E eu sei que jamais se transformará numa boa lâmina de espada. Então, eu simplesmente o coloco no monte de ferro-velho que você viu na entrada de minha ferraria".

Mais uma pausa e o ferreiro concluiu: "Sei que Deus está me colocando no fogo das aflições. Tenho aceito as marteladas que a vida me dá, e às vezes sinto-me tão frio e insensível como a água que faz sofrer o aço.
 Mas a única coisa que peço é: "Meu Deus, não desista até que eu consiga tomar a forma que o Senhor espera de mim. Tente da maneira que achar melhor, pelo tempo que quiser, mas jamais me coloque no monte de ferro-velho das almas".
>> Lynell Waterman

Que Oxalá nos abençoe sempre


Saravá .'.



ORAÇÕES DE OGUM

Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos


Hoje é dia 23 de Abril, de São Jorge Guerreiro, o Cavaleiro da Aruanda, General da Umbanda, Patrono de nossa religião sem dúvida o Orixá mais querido da Umbanda, em homenagem ao grande Sentinela segue algumas poderosas orações:

I. MEU SÃO JORGE

Eu andarei vestido e armado, com as armas de São Jorge. Para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me enxerguem, nem pensamentos eles possam ter para me fazerem mal. armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se quebrem sem ao meu corpo, amarrar.

São Jorge, cavaleiro corajoso, intrépido e vencedor; abre os meus caminhos. ajuda-me a conseguir um bom emprego; faze com que eu seja bem quisto por todos: superiores, colegas e subordinados. que a paz, o amor e a harmonia estejam sempre presentes no meu coração , no meu lar e no meu serviço; vela por mim e pelos meus , protegendo-nos sempre , abrindo e iluminando os nossos caminhos , ajudando-nos também a transmitirmos paz, amor e harmonia a todos que nos cercam. amém.
II. A SÃO JORGE

Ó Deus, que nos alegrais com os méritos e as orações de vosso mártir São Jorge, concedei-nos, benignamente, que, implorando os vossos benefícios por sua intercessão, os obtenhamos pelo efeito de vossa graça. Por Nosso Senhor Jesus Cristo que convosco vive e reina pelos séculos dos séculos. Vós me protegestes, ó Deus, contra conspiração dos malignos e da multidão dos que praticam a iniqüidade. Aleluia, aleluia. Ouvi ó Deus a minha oração, assim vos imploro, livrai a minha alma do temor do inimigo. Amém!

III. ORAÇÃO A SÃO JORGE

São Jorge, cavaleiro corajoso, abri os meus caminhos, ajudai-me a conseguir um bom emprego; fazei com que eu seja bem quisto por todos: superiores, colegas e subordinados.
Que a paz e o amor e a harmonia estejam sempre presentes no meu coração, no meu lar e no meu serviço; velai por mim e por meus familiares; protegei-nos sempre, abrindo e iluminando os nossos caminhos, ajudando-nos também a transmitirmos paz, amor e amizade entre todos os que nos cercam.
São Jorge Guerreiro, protegei-nos e abençoai-nos. Assim seja!


IV. PODEROSAS ORAÇÕES A SÃO JORGE

Chagas abertas, Sagrado Coração, todo amor e bondade, o sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, no meu corpo se derramem hoje e sempre.
Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge.
Para que meus inimigos, tendo pés, não me alcancem, tendo mãos, não me peguem, tendo olhos não me enxerguem, e nem pensamentos eles possam ter para me fazer o mal.
Armas de fogo meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se rebentem, sem o meu corpo amarrar.
Jesus Cristo protege-me e defende-me com o poder de tua Divina Graça e a Virgem de Nazaré me cubra com o sagrado e divino manto, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições; Deus, com sua Divina Misericórdia e grande poder seja o meu defensor contra a maldade e perseguição de meus inimigos.
Oh! Glorioso São Jorge, em nome de Deus, em nome da Virgem de Nazaré, e em nome da falange do Divino Espírito Santo, estendei-me o vosso escudo e vossas poderosas armas, defendendo-me com vossa força e vossa grandeza, do poder de meus inimigos carnais e espirituais, e de todas as suas más influencias e que debaixo das patas do vosso fiel ginete, meus inimigos fiquem humildes e obedientes a vós, sem se atreverem a ter um olhar sequer, que me possa prejudicar.
Assim seja, com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo.


V. ORAÇÃO COM A ESPADA DE OGUM EM PUNHO


Oh! Glorioso Guerreiro São Jorge, eu te suplico confiante que serei atendido, neste momento difícil da minha vida, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, com Vossa Espada de Luta, venha cortar todo mal e principalmente (faz o pedido). Com a força do teu poder de defesa, eu me coloco na proteção do teu escudo, para combater o bom combate contra todo mal ou influência negativa que estiver em meu caminho. Amém.
São Jorge Cavaleiro, guiai-me. São Jorge Guerreiro, defendei-me. São Jorge Mártir, protegei-me.

VI- PRECE A OGUM

Pai Ogum, que minhas palavras e pensamentos cheguem até vós, em forma de prece, e que sejam ouvidas.
Que esta prece corra o mundo e o universo, e chegue até os necessitados em forma de conforto para as suas dores.
Que corra os quatro cantos da Terra e chegue aos ouvidos dos meus inimigos, em forma de brado de advertência de um filho de OGUM, que sou e nada temo, pois sei que a covardia não muda o destino.
OGUM, padroeiro dos agricultores e lavradores, fazei com que minhas ações sejam sempre férteis como o trigo que cresce e alimenta a humanidade, nas suas ceias espirituais, para que todos saibam que sou teu filho.
OGUM, Senhor das estradas, fazei de mim um verdadeiro andarilho, que eu seja sempre um fiel caminheiro seguidor do teu exército, e que nas minhas caminhadas só haja vitórias.

Que, mesmo quando aparentemente derrotado, eu seja um vitorioso, pois nós, os vossos filhos conhecemos a luta, como esta que travo agora, embora sabendo que é só o começo, mas tendo o Senhor como meu pai, minha vitória será certa.
OGUM, meu grande pai e protetor, fazei com que o meu dia de amanhã seja tão bom como o de ontem e hoje, que minhas estradas sejam sempre abertas, que eu trabalhe para que no meu jardim só haja flores, que meus pensamentos sejam sempre bons e que aqueles que me procuram consigam sempre remédios para seus males.

OGUM, vencedor de demandas, que todos aqueles que cruzarem a minha estrada, cruzem com o propósito de engrandecer cada vez mais a Ordem dos Cavaleiros de OGUM.
Pai, daí luz aos meus inimigos, pois eles me perseguem porque vivem nas trevas, e na realidade só perseguem a luz que vós me destes.
Senhor, livrai-me das pragas, das doenças, das pestes, dos olhos-grandes, da inveja, das mentiras e da vaidade que só leva a destruição. E que todos aqueles que ouvirem esta prece, e também aqueles que a tiverem em seu poder, estejam livres das maldades do mundo.

Que em meus caminhos, possa eu seu filho ser merecedor das vossas Bênçãos: a espada que me encoraja, o escudo que me defende e a bandeira que me protege.
Meu Pai OGUM, não me deixe cair, não me deixe tombar!
VII- OGUM GUERREIRO

Deus adiante paz e guia
Encomendo-me a Deus e a virgem Maria minha mãe
Os doze apóstolos meus irmãos
Andarei neste dia nesta noite
Com meu corpo cercado vigiado e protegido
Pelas as armas de são Jorge
São Jorge sentou praça na cavalaria
Eu estou feliz porque eu também sou da sua companhia
Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Para que meus inimigos tendo pés não me alcancem
Tendo mãos não me peguem não me toquem
Tendo olhos não me enxerguem
E nem em pensamento eles possam ter para me fazerem mal

Armas de fogo o meu corpo não alcançará
Facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar
Cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar
Pois eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Jorge é da Capadócia.
Salve São Jorge!”


Que Oxalá nos abençoe sempre



Saravá .'.

AMACI

Olá irmãos


 Que a paz de Oxalá esteja com todos


Bem irmãos, entramos na Semana Santa, e na Sexta-Feira, alguns filos religiosos Umbandistas promovem o rito de Fechamento de Corpo, e Também o Amaci de portas fechadas. Muitos seguidores, simpatizantes e freqüentadores da Umbanda não conhecem o Termo Amaci, ou então não conhecem dessa prática.

O Amaci é um ritual umbandista, onde anualmente os médiuns iniciantes e os mais antigos da corrente devem passar por ele, porém para o iniciante o banho será um, e para o médium coroado será outro. Este ritual tem a finalidade de preparar o médium para receber as energias vibrantes do terreiro, além de oferecer ao filho de fé a limpeza de seu campo áurico, bem como confirmar as entidades trabalhadoras da coroa daquele médium.

Também visa propiciar ao médium maior contato com seus Orixás de Coroa, pois que para seu preparo será de praxe, que o dirigente do templo colha as ervas de todos os Orixás, uma de cada pelo menos, e coloque-as quinadas dentro do preparo que será feito com Água com 3 (três) dias de antecedência à Gira do Amaci.. Em algumas Casas, tem-se por costumeiro incluir bebidas alcoólicas outras usam as quatro águas (mar, cachoeira, chuva e fonte/mineral), .

No ritual, cada médium em fila deve estar trajado de branco e cada um com seu respectivo pano de cabeça, para que após a lavagem da mesma, seja esta protegida pelo pano. Em Algumas Casas usasse a toalha ritualística.

Importante salientar que tanto para os médiuns iniciantes como para os coroados, será indispensável que a energia do Amaci permaneça no campo áurico por pelo menos 24hs, e não mais de 72hs, sendo portanto recomendado que não se molhe a cabeça nas primeiras 24hs. Terminada a Gira do Amaci, podem os médiuns retirar seus panos de cabeça, salvo aqueles médiuns de incorporação que ao receberem suas entidades, retirarão para um melhor trabalho.

O Médium que neste dia tem seu Orixá assentado no Ori, ou a Confirmação do Orixá na Coroa, este médium a partir deste momento percebe diferenças energéticas da entidade como se agora o religare entre médium e entidade ficasse totalmente sólido, e na verdade é isso que acontece.
O Amaci seria muito parecido com o batismo de outras religiões, é a aceitação do médium perante seu orixá e suas entidades, aceitando ser seu aparelho de ação, é um dos ritos mais bonitos dentro da Umbanda, algumas casas fazer este rito aberto mas a grande maioria ainda deixa este rito em caráter secreto.

Que Oxalá nos abençoe sempre

 Saravá .'.

PARÁBOLA DO SAMURAI

Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos


Os Samurais eram homens de confiança grandes guerreiros, que sabiam manipular muito bem as suas armas e as artes marciais, como falamos de Ogum, hoje a postagem é uma parábola Samurai:

O Samurai

A quem pertence um presente?

Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar o zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo, e aumentar sua fama. Todos os estudantes se manifestaram contra a idéia, mas o velho aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.

Desapontados pelo fato de que o mestre aceitar tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram: "Como o senhor pode suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?"

"Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?" - perguntou o Samurai. "A quem tentou entregá-lo" - respondeu um dos discípulos. "O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos" - disse o mestre. "Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. A sua paz interior, depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma, só se você permitir..."

(Autor desconhecido)



Que Oxalá nos abençoe sempre


Saravá .'.