O GRÃO DE MOSTARDA

Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos

Irmãos neste mês de março estamos em plena Quaresma, e na Umbanda temos este período para despertamos nosso lado mais sutil, nosso "Eu Cristo", ou "Eu Superior" como dizem os esotéricos, ou os  hinduistas nossa "Iluminação". Nesta época devemos procurar nosso lado búdico isto é perfeito.

Um dos profetas mais perfeitos foi Jesus Cristo, no sincretismo no querido Pai Oxalá, sendo assim neste mês as postagens serão ligadas a esses grandes profetas, grandes sacerdotes como: Jesus Cristo, Moisés, Lao Tse, Gautama Sidartha, enfim homens que chegaram a iluminação.

E para começar, hoje a postagem é sobre um texto muito conhecido, uma parabóla de Jesus Cristo.No Oriente, há uma espécie de mostardeira que chega a dar uma árvore de alguns metros de altura, oferecendo guarida às aves, como diz a parábola de Jesus.
Esta planta é conhecida como cevada, e era muito comum na Palestina por ser um lugar quente, seu ambiente preferido. Seu plantio era feito próximo ao lago Tiberíades e ao longo do rio Jordão, atinge as dimensões de uma árvore de 3 a 4 metros de altura e torna-se lenhosa em sua base. Pintassilgos, sobretudo, que parecem muitos gulosos dos grãos de cevada, vêm em bandos pousar sobre os ramos dessa árvore e comer os seus grãos (os árabes a conhecem como: árvore de cevada).

"O reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda, que um homem tomou e lançou no seu campo. Esse grão é, na verdade, a menor de todas as sementes, mas depois de crescida é a maior das hortaliças, e se faz árvore, de tal modo que as aves vêm fazer ninho em seus ramos. O reino dos céus é semelhante ao fermento, que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha, até que ficasse levedada toda a massa.”

O reino dos céus é comparado aos fenômenos do crescimento e da expansão. O grão de mostarda, tomado como símbolo na primeira, é, de fato, uma semente minúscula; mas, uma vez lançada a terra, auxiliada pela humildade, germina, deita raízes, através das quais assimila os elementos de que necessita; projeta-se então para o ar livre, e já agora, aos bafejos da luz e do calor solar, ramifica-se o seu caule, emite folhas, vai-se desenvolvendo mais e mais, até que reproduz a planta de onde proveio, tornando-se a maior das hortaliças, em cuja ramagem as aves podem pousar e até fazer os seus ninhos.

O fermento, a que se referiu o Mestre na parábola em análise, colocado, igualmente, em pequena porção na massa de farinha, faz que, depois de algum tempo, toda ela fique levedada, determinando-lhe o crescimento, sem o que o pão se tornaria pesado, indigesto, e, portanto impróprio para o consumo, pelas fermentações e perigosos males que produziria no organismo.

O Entendimento Espiritual, semelhantemente, produz profunda e substancial modificação sobre todos os 
elementos da alma humana, transformando-os em preciosos fatores da Evolução.
Assim acontece com a implantação do reino dos céus na alma humana.
Que Oxalá nos abençoe sempre


Saravá .'.