SÃO JERÔNIMO É XANGÔ

Olá irmãos


 Que a paz de Oxalá esteja com todos

30 de setembro é a data de seu falecimento no ano de 420. Mesmo entre os adeptos da própria igreja cristã, poucos conhecem São Jerônimo, que nasceu na cidade de Estrido, Dalmácia, (atualmente faz fronteira com a Iugoslávia) e estudou em Roma, gramática, filosofia, retórica, e demais ciências direcionadas a melhor conhecer o homem, a humanidade.

Mas São Jerônimo ficou conhecido mesmo por um feito histórico: a pedido do Papa Dâmaso, traduziu com precisão para o latim, o Antigo e Novo Testamentos, que com o nome de “Vulgata”, se tornou a Bíblia oficial do cristianismo. Por isso este santo é chamado o “Doutor Máximo das Escrituras”.

Sua imagem sempre traz um livro em uma das mãos que representa a Bíblia e uma pedra noutra, com a qual se auto punia, investindo-a contra o próprio peito quando acreditava estar tendo pensamentos contrários aos ensinamentos de Deus. “Quem ignora as escrituras, ignora a Cristo”. Este era seu lema e com alegria e prazer se empenhou para enriquecer a Igreja saindo de Roma como um monge penitente e estudioso, e assim continuou seus trabalhos escritos.

Xangô é o responsável pela solução das pendências e das injustiças, dando a quem merece o devido castigo e, a vitória ao injustiçado.

Xangô simboliza a lei de causa e efeito, seu fetiche é a machada de dois gumes ou a balança de dois pratos, simbolizando a justiça e a imparcialidade.
Recorrem a Xangô todos os injustiçados, perseguidos espiritual e materialmente.

Os domínios de Xangô são as pedreiras e as cachoeiras, de Xangô emanam forças poderosíssimas, é a Ele que recorremos quando necessitamos de ajuda nos processos que demandem muita energia, nas demandas espirituais, nos processos judiciais, enfim, todos os assuntos ligados à lei e a justiça.

Nossos irmãos africanos nos ensinaram que Xangô é o Orixá atuante simbolicamente sobre as tempestades e tudo que dela provenha como raios, chuva com trovoadas, etc.
Xangô como todos os Orixás jamais desampara aqueles que a Ele recorrem.

De Xangô emanam a autoridade, a justiça e o saber. Ele jamais erra e não permite o erro de seus filhos. É o protetor dos bons juizes, dos bons advogados e de todos aqueles que tenham contato com as práticas das leis.
Nas demandas espirituais após Ogum ou os outros Orixás envolvidos nessas demandas terem feito o seu trabalho,Xangô virá obrigatoriamente cumprir a lei de Deus de causa e efeito.

A vibração de Xangô, nas evocações que ocorrem nos templos de Umbanda, é fortíssima. Quando incorporado em nossos médiuns transmite sempre a imagem de alguém forte como a rocha, todos pressentem sua tremenda força.

Por estar associado à firmeza da rocha e à estabilidade que as pedreiras transmitem, que são os seus domínios, delas emana a sua força.
Em suas obrigações podem ser usadas flores brancas, velas de cor marrom ou brancas, cerveja preta e água da cachoeira. Nesse sentido, é comum ver as obrigações que lhe são feitas nas pedreiras e cachoeiras


Que Oxalá nos abençoe sempre


Saravá .'.

SÃO MIGUEL ARCANJO E SUA DEVOÇÃO

Olá irmãos


 Que a paz de Oxalá esteja com todos

São Miguel Arcanjo na Umbanda, conhecido como Alafé, "O Embaixador". Sua fé é muito conhecida, e dia 29 de Setembro é o Dia do Santo.As Sagradas Escrituras falam-nos de anjos agrupados em 9 coros, a saber: Serafins, Querubins, Tronos, Dominações, Potestades, Virtudes, Principados, Arcanjos e os Anjos, que por sua vez, constituem três hierarquias. A primeira hierarquia, os Serafins, Querubins e Tronos, têm por missão o serviço principal perante o Trono de Deus; a segunda hierarquia: Dominações, Potestades e Virtudes que têm por missão o serviço no espaço da Criação; e a terceira hierarquia: Principados, Arcanjos e Anjos, que têm por missão o serviço junto à humanidade na terra.

São João Evangelista, quando chegou à região de Colossos, fui muito bem recebido em sua pregação e vários abraçaram a fé. Nas suas exortações. São João falou sobre os anjos e anunciou-lhes que o Príncipe das Milícias Angélicas, o grande São Miguel, os tomaria debaixo de sua proteção e que, às portas da cidade. brotaria uma fonte, onde os doentes, com o sinal da cruz e a invocação do Arcanjo São Miguel, encontrariam a cura de todos os males do corpo e da alma. A fonte apareceu e espalhou-se esse acontecimento por toda a região.

São Miguel apareceu a um rico cidadão da região da Frigia, que tinha uma única filha, que era muda, e disse-lhe em sonho: “Conduze a tua filha à fonte dos cristãos e crê na onipotência do seu Deus, que tua fé será recompensada”. Cheio de esperança, pai e filha foram à fonte e lá perguntaram aos cristãos o que deveriam fazer. Eles disseram: “É em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e pela intercessão de São Miguel que nós usamos desta água”. Assim fizeram e, no mesmo instante a menina começou a falar, despertando em ambos um crescer da fé. Pediram o Batismo e em gratidão o homem mandou construir junto à fonte uma igreja.
Os sacerdotes dos ídolos, obstinados nos seus erros, resolveram destruir o santuário. Junto deste, passavam dois rios que eram contidos por diques. Numa noite ouviu-se um forte barulho das águas. Os pagãos tinham destruído os diques e brevemente o santuário ficaria submerso. O eremita, guardião do santuário, ao ver o que se passava, gritou: “Senhor, a Vossa Onipotência clamamos”. Enquanto ele rezava, ouviu-se uma voz vinda do céu. Era São Miguel que descia do Céu
As liturgias da Igreja Oriental comemoraram este acontecimento com missões e ofícios próprios no dia 6 de setembro.
Os judeus invocam São Miguel como seu protetor e defensor das Sinagogas. Nas festas da Expiação concluem suas orações dizendo: “Miguel, Príncipe da Misericórdia, ora por Israel”

Na Umbanda é São Miguel que lidera e coordena as falanges de Exu e Pomba-Gira, alguns dizem que por seu o Arcanjo da Guerra outros pela sua estreita relação com o Arcanjo Lúcifer o Anjo Caído.

 Que Oxalá nos abençoe sempre


 Saravá .'.

LAÇOS FAMILIARES E SEUS CARMAS

Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos


Segue nesta postagem um texto de Ivan Maia Fernandes.

"Todos, um dia, paramos para pensar no motivo de termos a família que temos. Por que esse pai, essa mãe, esses irmãos, enfim, por que nascemos onde nascemos? Talvez não seja o seu caso, mas muitas famílias são conflituosas e têm relações difíceis, brigas, desentendimentos, desrespeitos, ciúmes, causando traumas e mágoas uns aos outros e imensa revolta. Haverá um motivo?

A grande ferramenta de evolução de que dispomos é o relacionamento humano. Muito bem... Então, qual deles é o mais básico e íntimo, mais permanente, durante muito tempo obrigatório, pelo menos na infância e juventude e muitas vezes também depois de adulto? O relacionamento familiar. Se pensarmos em crescimento espiritual, que viemos ao planeta para resgatarmos o nosso carma e evoluirmos, concluímos que não é um mero acaso, fatalidade, sorte ou azar. A família faz parte do destino e do caminho escolhidos pela alma. O Universo é perfeito e tudo tem uma razão de ser.

Em artigo anterior falei um pouco sobre carma e um dos seus significados: ação sacrifical, de sagrado ofício. Os laços familiares têm muito de carma, isto é, aquilo que precisamos trabalhar, resgatar e aprender. Eles poderão encorajar ou inibir dons e talentos que trazemos. Sim, a família é sagrada e traz o nosso primeiro ofício ao nascer. Dela vêm as primeiras lições, valores, apoio, proteção, rejeição, afetos e desafetos e toda nutrição alimentar e emocional que são importantes para forjar a personalidade e agregar a bagagem que “ajudará” o Ser reencarnado em sua nova jornada.

É necessária a ressonância energética/espiritual entre pai e mãe para proporcionar a abertura do portal que permitirá ao Ser encarnar, mesmo na gravidez decorrente de estupro. Entre familiares se estabelecem, muitas vezes, relacionamentos ressonantes complexos chamados de grupos anímicos, almas que se tornam companheiras evolucionais. Encarnação após encarnação elas vão se revezando nos diferentes papéis de pai, mãe, filho, irmão e outros que formam a família física, resgatando e trabalhando os vínculos cármicos.

Por cerca de nove meses um corpo é construído para você, nos mínimos detalhes. Dentro do ventre de sua mãe, célula a célula, órgão a órgão, com as particularidades físicas, genéticas e emocionais dos seus ascendentes. Suas características físicas, traços do rosto, cor de pele, cabelos, defeitos e doenças congênitas, goste ou não goste, foram escolhas suas e fazem parte do seu carma.

Entre pessoas que se relacionam são formados laços energéticos invisíveis a ligar os corpos sutis. Na fabricação do corpo físico o feto se une fisicamente pelo cordão umbilical ao corpo materno, uma materialização do forte cordão etérico que une e sempre unirá mãe e filho. O cordão físico, uma passagem de mão única, para nutrientes que alimentam e ajudam a formação do corpo. Um dia esse bebê vem ao mundo, respira pela primeira vez e esse cordão é cortado, mas fica o energético. E o alimento emocional, de mão dupla, flui através do mesmo. Muitas mães e filhos costumam sentir quando um ou outro está em momento triste ou feliz. Este laço, assim como o que se forma com outros membros da família, pode já existir de outras vidas, e vai se fortalecendo com o tempo e a qualidade da relação.

Relatos de TVP, Terapia de Vidas Passadas, mostram pacientes sob hipnose ou relaxamento induzido, que acessam memórias do período “entre vidas” e dizem ter reencarnado para reencontrar determinada alma com quem teve relacionamento de pai, mãe, filho, amigo, etc. Isso explica como se formam as simpatias e antipatias, “gratuitas”, as preferências, que marcam muitas relações familiares. Acontecem casos até de “inimigos íntimos” que encarnam como irmãos gêmeos para tentar resolver o conflito e fazer as pazes definitivamente, com a ajuda do laço familiar obrigatório. A Bíblia fala de Esaú e Jacó que já brigavam no ventre de sua mãe Rebeca: “Ora, as crianças se batiam dentro dela.” Gênesis, XXIV, 22. Mas o normal nos gêmeos é que são seres que se amam tanto que resolvem encarnar juntos para viverem o mesmo propósito de vida.

Muitos nascem para ajudar familiares a mudar sua concepção de mundo e de vida ou para serem tratados, protegidos e amparados por estes. Neste contexto, são mestres com específicas e fortes lições. É o caso de crianças que nascem com, ou passam a ter, necessidades especiais. Trazem muito aprendizado de amor, paciência, aceitação, desapego e compaixão, para pais, irmãos, avós e outros.

Hoje, colhemos o resultado do que escolhemos ontem e plantamos o que colheremos amanhã. E a vida vai num eterno escolher, colher, escolher, colher... Na relação familiar aparece um outro verbo que é o "acolher". Será que precisamos acolher nossos parentes do jeito que são? Estarão espelhando a nossa sombra? Todo relacionamento espelha, né? Amar pessoas perfeitas é fácil. Mas, é com as difíceis que mais exercemos nosso lado divino e trabalhamos nossos defeitos, o que trazemos escondido e engavetado nos porões de nossa alma.

Honre pai e mãe, agradeça e cultue a família, mas faça a sua vida! Nunca permita que os laços 

familiares se enrolem no pescoço e o sufoquem! Sobretudo, aceite, trabalhe e procure resgatar o seu carma, senão vai repetir a lição, em outra encarnação.


Um beijo de luz em seu coração."

Que Oxalá nos abençoe sempre


 Saravá .'.

ORIXÁ IBEJI

Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos


Neste mês de Setembro nós saudamos Ibeji, no sincretismo São Cosme e São Damião, na versão yorubá, Ìbejì ou Ìgbejì - é divindade gêmea da vida, protetor dos gêmeos (twins) na Mitologia Yoruba, identificado no jogo do merindilogun pelos odu ejioko e iká.

Dá-se o nome de Taiwo ao Primeiro gêmeo gerado e o de Kehinde ao último. Os Yorùbá acreditam que era Kehinde quem mandava Taiwo supervisionar o mundo, donde a hipótese de ser aquele o irmão mais velho.
Cada gêmeo é representado por uma imagem. Os Yorùbá colocam alimentos sobre suas imagens para invocar a benevolência de Ìbejì. Os pais de gêmeos costumam fazer sacrifícios a cada oito dias em sua honra.

O animal tradicionalmente associado a Ìbejì é o macaco colobo, um cercopiteco endêmico nas florestas da África subsariana. A espécie em questão é o colobus polykomos, ou "colobo real", que é acompanhado de uma grande mística entre os povos africanos. Eles possuem coloração preta, com detalhes brancos, e pelas manhãs eles ficam acordados em silêncio no alto das árvores, como se estivessem em oração ou contemplação, daí eles serem considerados por vários povos como mensageiros dos deuses, ou tendo a habilidade de escutar os deuses. A mãe colobo quando vai parir, afasta-se do bando e volta apenas no dia seguinte das profundezas da floresta trazendo seu filhote (que nasce totalmente branco) nas costas. O colobo é chamado em Yorùbá de edun oròòkun, e seus filhotes são considerados a reencarnação dos gêmeos que morrem, cujos espíritos são encontrados vagando na floresta e resgatado pelas mães colobos pelo seu comportamento peculiar.
Na África , as crianças representam a certeza da continuidade, por isso os pais consideram seus filhos sua maior riqueza.
A palavra Igbeji que dizer gêmeos. Forma-se a partir de duas entidades distintas que coo-existem, respeitando o princípio básico da dualidade.

Contam os Itãs (conjunto de lendas e histórias passados de geração a geração pelos povos africanos), que os Igbejis são filhos paridos por Iansã, mas abandonados por ela, que os jogou nas águas. Foram abraçados e criados por Oxum como se fossem seus próprios filhos. Doravante, os Igbejis passam a ser saudados em rituais específicos de Oxum e, nos grandes sacrifícios dedicados à deusa , também recebem oferendas.
Entre as divindades africanas, Igbeji é o que indica a contradição, os opostos que caminham juntos, a dualidade. Igbeji mostra que todas as coisas, em todas as circunstâncias, têm dois lados e que a justiça só pode ser feita se as duas medidas forem pesadas, se os dois lados forem ouvidos.
Na África, O Igbeji é indispensável em todos os cultos. Merece o mesmo respeito dispensado a qualquer Orixá, sendo cultuado no dia-a-dia. Igbeji não exige grandes coisas, seus pedidos são sempre modestos; o que espera como, todos os Orixás, é ser lembrado e cultuado. O poder de Igbeji jamais podem ser negligenciado, pois o que um orixá faz Igbeji pode desfazer, mas o que um Igbeji faz nenhum outro orixá desfaz. E mais: eles se consideram os donos da verdade.

Recomenda-se tratar os gêmeos de maneira sempre igual, compartilhando com muita equidade entre os dois tudo o que lhes for oferecido. Quando um deles morre com pouca idade o costume exige que uma estatueta representando o defunto seja esculpida e que a mãe a carregue sempre. Mais tarde o gêmeo sobrevivente ao chegar à idade adulta cuidará sempre de oferecer à efígie do irmão uma parte daquilo que ele come e bebe. Os gêmeos são, para os pais uma garantia de sorte e de fortuna.

Existe uma confusão latente entre Ibeji e os Erês. É evidente que há uma relação, mas não se trata da mesma entidade, confundindo até mesmo comoOrixá.
Ibeji, são divindades gêmeas, sendo costumeiramente sincretizadas aos santos gêmeos católicos Cosme e Damião.

Por serem gêmeos, são associados ao princípio da dualidade; por serem crianças, são ligados a tudo que se inicia e brota: a nascente de um rio, o nascimento dos seres humanos, o germinar das plantas, etc.
Seus filhos são pessoas com temperamento infantil, jovialmente inconseqüente; nunca deixam de ter dentro de si a criança que já foram. Costumam ser brincalhonas, sorridentes, irrequietas, tudo enfim que se possa associar ao comportamento típico infantil. Muito dependentes nos relacionamentos amorosos e emocionais em geral, podem então revelar-se teimosamente obstinados e possessivos. Ao mesmo tempo, sua leveza perante a vida se revela no seu eterno rosto de criança e no seu modo ágil de se movimentar, sua dificuldade em permanecer muito tempo sentado, extravasando energia.

O Ere na verdade é a inconsciência do novo omon-orixá, pois o Ere é o responsável por muita coisa e ritos passados durante o período de reclusão. O Ere conhece todas as preocupações do iyawo (filho), também, aí chamado de omon-tú ou “criança-nova”. O comportamento do iniciado em estado de “Ere” é mais influenciado por certos aspectos de sua personalidade, que pelo caráter rígido e convencional atribuído a seu orixá.
A palavra Eré vem do yorubá, iré, que significa "brincadeira, divertimento". Daí a expressão siré que significa “fazer brincadeiras”. O Ere(não confundir com criança que em yorubá é omodé) aparece instantaneamente
 logo após o transe do orixá, ou seja, o Ere é o intermediário entre o iniciado e o orixá. Durante o ritual de iniciação, o Ere é de suma importância pois, é o Ere que muitas das vezes trará as várias mensagens do orixá do recém-iniciado.


Que Oxalá nos abençoe sempre


Saravá .'.

QUERUBINS

Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos



Quando falamos em crianças espirituais nos remetemos aos Querubins, Anjos em forma de crianças a forma mais pura. Querubim (do Hebraico כרוב - "keruv" ou do plural כרובים - keruvim) é uma criatura sobrenatural, espiritual, mencionada várias vezes no Tanach (ou o Antigo Testamento), em livros apócrifos e em muitos escritos judaicos.

Em uma das interpretações, os querubins seriam anjos em segundo lugar na hierarquia celeste, logo abaixo dos Serafins.

Numa visão moderna, tendo uma origem em parte do Judaísmo, o querubim é um ser em forma de um bebê alado que estava sobre Propiciatório da Arca da Aliança, sendo este ponto de vista anacrônico em relação a estes seres, originada do Renascimento, já que, como bem relatou o historiador judeu Flávio Josefo, a representação dos querubins tinha sido esquecida já no século I d.C..

A origem do nome "querubim" (keruv em Hebraico) ainda é obscura. Alguns pesquisadores defendem que sua raiz está na palavra babilônica "karabu", significando "um ser abençoado, bendito". Outros defendem que sua origem está no nome do deus assírio "Kirabu", cuja representação é de um ser com aparência humana com corpo de um touro alado. A tradução hebraica mais próxima é Keruv (repolho), que enfatiza "invólucro" e "envolver", pois Deus se acomoda "no meio" dos querubins. Uma das poucas bases fundamentais e certas da aparência de um querubim que chegou a nós é que ele é um ser alado. Portanto, partindo deste ponto, podemos encontrar representações de animais ou seres híbridos com parte de animais que tem, sem dúvida, alguma relação com os querubins bíblicos. Na Assíria achava-se o Kirubu, expressão que designa um touro alado, achado em vários templos mesopotâmicos antigos.

Adicionalmente a este ser, encontra-se outro em forma de um leão alado (chamado “shedu” ou “lamassu”) que só não serviam como adorno nas paredes e portas dos templos, mas eram achados em pares (de leões ou touros alados), servindo também como guardas postos na entrada dos templos mesopotâmicos. É provável então a leitura do termo “keruvim araiot” (querubins-leões) como uma expressão hebraica relacionada a figura em forma de leão (shedu), ao contrário do querubim na forma de um touro (kerubu).
A literatura trata os querubins como anjos em forma de crianças, são anjos mais puros. Que respondem aos Serafins. Anjos com aparência idosa. Num paralelo vemos os querubins como nossas queridas crianças espirituais seres iluminados e puros que atendem ao comando dos Vovôs e Vovós, nossos pretos-velhos os Serafins.



Que Oxalá nos abençoe sempre



Saravá .'.

DESPERTAR A INOCÊNCIA

Olá irmãos


 Que a paz de Oxalá esteja com todos


Nós espiritualistas devemos sempre buscar a nossa inocência, nossa "criança interior" assim ensina um texto de Osho:

"Na existência não há ninguém que seja superior e ninguém que seja inferior. Uma folha de grama e a grande estrela são absolutamente iguais...

O homem, porém, quer estar acima dos outros, quer conquistar a natureza, e por isso precisa lutar continuamente. Toda complexidade é fruto dessa luta. A pessoa inocente é aquela que renunciou à luta, que não está mais interessada em estar acima, que não está mais interessada em mostrar desempenho, em provar que é alguém especial; é aquela que se tornou semelhante a uma rosa, ou a uma gota de orvalho sobre a folha de lótus; que se tornou parte desta infinidade; aquela que se fundiu, se misturou e se tornou uma coisa só com o oceano, e agora é simplesmente uma onda; é aquela que não tem qualquer idéia do "eu". O desaparecimento do "eu" é a inocência."

Assim também podemos lembrar da frase ditada por Jesus Cristo: " Vinde a mim as Criancinhas, pois delas é o Reino do Céu"



Que Oxalá nos abençoe sempre


 Saravá .'.

CRIANÇAS NA UMBANDA

Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos


As Crianças na Umbanda são espíritos que já estiveram encarnados na terra e que optaram por continuar sua evolução espiritual através da prática de caridade, incorporando em médiuns da Umbanda. Na sua maioria, foram espíritos que desencarnaram com pouca idade (terrena), por isso trazem características de sua última encarnação, como o trejeito e a fala de criança, o gosto por brinquedos e doces. Assim como todos os servidores dos Orixás, elas também tem funções bem específicas, e a principal delas é a de mensageiro dos Orixás. E a prática natural da caridade.

As Crianças da Umbanda tem os nomes relacionados normalmente a nomes comums tais como: Luizinho, Teresinha, Clarinha Joaninha, Cosme, Mariazinha, Zezinho, Damião, Pedrinho, Doum, Tupãzinho, Crispim, Luluzinha, Chiquinho, Crispiniano, Aninha, Juquinha.Com Criança tudo pode acontecer. Quando incorporadas num médium, gostam de brincar, correr e fazer brincadeiras (arte) como qualquer criança.
 É necessária muita concentração do médium (consciente), para não deixar que estas brincadeiras atrapalhem na mensagem a ser transmitida. Os “meninos” são em sua maioria mais bagunceiros, enquanto que as “meninas” são mais quietas e calminhas. Alguns deles incorporam pulando e gritando, outros descem chorando, outros estão sempre com fome, etc…

A Falange das Crianças é uma das poucas falanges que consegue dominar a magia. Embora as crianças brinquem, dancem e cantem, exigem respeito para o seu trabalho, pois atrás dessa vibração infantil, se escondem espíritos de extraordinários conhecimentos. Imaginem uma criança com menos de sete anos possuir a experiência e a vivência de um homem velho. A entidade conhecida na umbanda por “Erê “ é assim. Faz tipo de criança, pedindo como material de trabalho chupetas, bonecas, bolinhas de gude, doces, balas e o refrigerante ( a famosa água de bolinhas ) e trata a todos por Tio e Vô. OsErês são, via de regra, responsáveis pela limpeza espiritual do terreiro.

Segundo a lenda africana, os Orixás-Crianças são filhos de Iemanjá, a rainha das águas e de Oxalá, o pai de toda a Criação. São a alegria que contagia a Umbanda; são a pureza, a inocência e, por isso mesmo, os detentores da verdadeira magia, extremamente respeitados pelos Caboclos e pelos Pretos-Velhos. Uma característica marcante na Umbanda em relação às representações de São Cosme e São Damião é que junto aos dois santos católicos aparece uma criancinha vestida igual a eles. Essa criança é chamada de Doúm ou
Idowu, que personifica as crianças com idade de até sete (7) anos, sendo ele o protector das crianças nessa faixa de idade.


 Que Oxalá nos abençoe sempre


 Saravá .'.